Tramandaí parte III: Crep’s ???

Uma modinha aqui das praias do sul são os crepes. São várias tendinhas de crepe ao longo do centrinho.

Pois então, teve algum analfabeto, que achou que escrever crep’s ao invés de crepe, que é o correto, era mais cool. Se apenas uma mula tivesse feito isso, tudo bem. O problema é que todo mundo passou a escrever assim. Dessa forma, todas as barraquinhas de crepe do litoral sul anunciam seu produto como crep’s. O erro se espalhou de uma maneira absurda e inexplicável. Se fosse creps eu até aceitaria, mas com apóstrofe eu não consigo aceitar. Não tem razão nenhuma para haver um apóstrofe ali.

crep's

Alguém pode tentar defender a pessoa e dizer que ela quis por em inglês, sabem né, aquele apóstrofe de possessivo que a língua inglesa tem. Primeiro, não faria sentido nenhum por em inglês uma vez que o crepe é europeu francês, mas vamos supor que deixamos isso passar, ainda assim não teria esse apóstrofe. O crepe não pode possuir coisas porque é um objeto. Mari’s crepe tudo bem, crep’s hula hula como eu já vi, não.

Mas as bizarrices que presenciei não terminaram. Minha cunhada cortou o pé com um caco de vidro na areia. O corte tinha sido bem profundo (mais tarde ela levou 5 pontos). Enquanto esperavamos o atendimento, um transeunte sugeriu que colocássemos pó de café no corte. Segundo ele, isso estancaria o sangramento. Felizmente eu e minha família ignoramos a “dica” do gentil e humilde homem. De qualquer forma, não posso deixar de comentar que essa foi a forma de estancar sangramentos mais absurda que eu já ouvi falar.

Eu sou a lenda

Não sei porque o pessoal (por pessoal, quero dizer o Anderson e meu amigo ricardo) chineleou esse filme.

Talvez eu tenha gostado só porque estava esperando um lixo, mas de qualquer forma eu gostei.

A primeira metade é uma espécie de Robinson Crusoé moderno. Ou invertido mesmo, porque não é o protagonista que vai pra longe da civilização, é a civilização que se manda pras cucuias. Essa parte do filme é bem interessante, não lembro de ter assistido nenhum assim.

A segunda parte não é tão legal quanto a primeira, mas também não é ruim. Na segunda metade, o filme se torna um Resident Evil, só que um pouquinho mais legal (não que isso seja um grande elogio). Os protagonistas (A sobrinha da Sônia Braga já apareceu nessa parte) são perseguidos por várias pessoas contaminadas com las plagas (ops, vírus Krippin).

Sam e will smith

O destaque são os cenários do filme (suponho que isso é o que chamam de fotografia). A Nova Iorque abandonada está muito bem feita, matagal por todos os lados. E a cidade toda vazia ficou estranhíssima (no bom sentido). Fico me perguntando como fizeram isso. Filmaram a cidade e depois tiraram as pessoas com efeitos especiais? Outro detalhe muito bem feito é a casa do personagem de Will Smith: toda decorada com quadros famosos. Pelo menos o que eu reconheci, noite estrelada (starry night) do Van Gogh é um quadro que está justamente exposto no MOMA (museu de arte moderna de Nova Iorque). Claro que sendo o último homem do mundo, naturalmente ele deve ter pego as obras famosas e colocado como decoração de seu lar.

Pra finalizar, é incrível como tem propaganda demasiada nos filmes do Will Smith. Em Eu,robô, é o tempo todo All Star. Nesse Eu sou a lenda, é a Apple aparecendo a todo o momento.

OBS: Bastante legal os trailers que passaram antes desse filme. O trailer do Homem de Ferro me animou bastante. Comecei a gostar do Tony Stark quando li a HQ do Homem Aranha saga Guerra Civil. Outro trailer que passou foi Batman, o cavaleiro das trevas. Nunca fui muito fã dos filmes do homem morcego, mas esse está prometendo. O coringa do falecido Heath Ledger parece fantástico.

Trident Splash

Bem gostosinho esse Trident Splash. Provei o Morango com limão e foi aprovado. É como se fosse uma mistura de chiclets (ou plets) com bubaloo. Nota 10 e ainda não causa cáries.

PS: Isso não é um post patrocinado: P

trident splash
Caixinha da versão americana

Tramandai parte II: o sorvete do “futuro” e a competição.

Conforme já contado nesse post, estive na praia recentemente. Como não quis tornar o outro post muito longo, contarei mais causos curiosos ocorridos em Tramandai aqui.

Mas pra falar de Tramandai, preciso novamente recorrer a Disney para uma melhor explicação dos fatos. Quando eu fui pra lá, aos 15 anos ( troquei minha festa de 15 anos pela viagem, que era mais barata. PS: Eu nunca entenderei como as meninas preferem fazer festa de 15 anos ao invés de ir na Disney…). Mas bem, quando fui pra lá, com a tradicional tia Iara, nossa viagem incluia alguns dias em Miami e uma passadinha por Cabo Canaveral. Em Cabo Canaveral fica uma espécie de parque/museu/loja e sede da NASA, além do campo de lançamento dos Foguetes. Entre muitas coisas interessantes que vendiam lá, tinha comida de astronauta. Mas o mais interessante na minha opinião era o sorvete do futuro. Na realidade o sorvete não tinha nada de especial e sequer era usado pelos astronautas no espaço. Sua única peculiaridade era o fato de estar na forma de pequenas bolinhas. Imaginem um monte de balinhas tic tac de sorvete. Era mais ou menos isso. Pelo que pesquisei, ele é feito congelando o sorvete a 40 graus negativos. Era legal porque tinha uma textura diferente e ao derreter na boca ficava com o saboroso sabor de sorvete tradicional.

Bem, meu irmão já tinha ido na Disney em 1997. E esse sorvete já existia.

Estamos 2008 e só agora isso chega ao Brasil. Só agora: mais de dez anos depois. Felizmente, não cometeram a gafe de chama-lo aqui de sorvete do futuro. Como sou uma deslumbrada com os Estados Unidos e especialmente a Disney, tive que degustar novamente. Muito bom, recomendo. Aqui o site da sorveteria.

delidrops
Parecem feijãozinhos de todos os sabores do Harry Potter, mas é sorvete

Mais tarde, durante a noite, resolvi dar uma passeada. Como em todas as praias, aqui também tem aquele bando de carros com o porta malas aberto parados, fazendo uma espécie de competição de quem tem o carro com o som mais potente (e por tabela, quem tem o pior gosto musical). Infelizmente, a competição sobre o pior som sempre termina empatada com todos vencedores.

Depois de bem alimentada com o sorvete e com o funk e pagode no máximo volume na rua, decido dormir.

A Colcci, a revista Void e o misterioso sabor morango

Estava eu a passear no Praia de Belas shopping. No caminho da livraria, me deparo com uma loja que eu sempre gostei, desde os tempos em que ela não era moderninha e sim até meio infantil. Estou falando da Colcci. Quem não lembra daquele bonequinho bochechudo e amarelo símbolo da marca antes de ela passar por uma grande recauchutada e mudar todo o seu estilo?

OBS: Tentei procurar uma imagem do bonequinho no Google imagens e não achei de jeito nenhum! Minha teoria da conspiração é que a Colcci queria tanto se desvincilhar da imagem de marca infantil que fez alguma coisa para apagar a imagem do bonequinho de todos os lugares do mundo : P

Depois de feita a observação, então fui dar uma conferida na loja. Outra coisa que nota-se rapidamente que mudou bastante na loja foram seus preços. Infelizmente (ou felizmente, não sei), me apaixonei por uma calça jeans que tinha na loja. Obviamente o valor era exorbitante. Mesmo assim, achei que valia a pena e me presentei (com ajuda de parte do meu salário e do cartão de crédito do meu pai … não, não sou patricinha : P).

o novo símbolo da colcci

Bom, na real o post não é sobre a Colcci. Na realidade é sobre a revistinha que ganhei depois da compra. A revista Void. A Void é dessas revistas gratuitas que são distribuidas em vários pontos da cidade. Eu já li várias dessas revistas gratuitas, e a maioria não presta, mas a Void impressionou.

Primeiro pelo seu formato peculiar, segundo pela linguagem e a presença de várias matérias bastante divertidinhas para uma revista free. Na real eu nem ia fazer esse post falando sobre a revista. Afinal, ela é legalzinha, mas não num nível que me faça querer falar dela. Entretanto, uma matéria dessa revista, escrita por Chester dos Santos, me convenceu que a revista merecia o post. A matéria em questão é da edição #33, páginas 36/37. Chama-se Mashup drinks. A matéria segue o mesmo estilo desse meu post. É uma avaliação sobre vários produtos. No caso o tipo de produto avaliado são misturas inusitadas para beber. Foram avaliados o Toddynho de napolitano, o suco vale de laranja e manga (ótimo para gripes e cãibras cocomitantes : P), a cerveja do Dado bier com mate, entre outras misturebas.

morango

A matéria é engraçadinha, mas o que eu mais gostei foi a crítica ao Toddynho sabor napolitano. Nela o autor digressa sobre o sabor morango. Vou colocar o que ele escreveu aqui:

“Não sou degustador e nem tenho o paladar muito apurado, mas já descobri há muito tempo que morango é fruta para se comer na sua forma natural e nunca em recheio de bolachas, sorvetes, alimentos em pó … acho que nem pra aroma de camisinha serve”.

Nunca ninguém captou tão perfeitamente minha opinião sobre o morango. Como pode uma fruta ser tão saborosa in natura, e tão ruim nas suas demais formas? Porque não é um sabor coringa como o chocolate, que funciona em tudo (eu sei que chocolate não é fruta : P)? Quando me perguntam minha fruta favorita, devo responder morango, mesmo eu só gostando dele na sua forma natural? Isso não pode levar a grandes mal entendidos?

Falando em chocolate e morango, pizza sabor chocolate com morango é o sabor de pizza doce mais saboroso desde, sei lá, a criação da pizza.

Eu gosto da greve dos Roteiristas

Acho que sou uma das poucas pessoas do mundo que ficou feliz com a greve dos roteiristas (além dos próprios). Calma, explicarei o porquê: eu amo seriados, e atualmente tem tanta coisa boa que infelizmente não consigo ver tudo o que eu queria ver. Acabo escolhendo uns poucos seriados e assistindo eles, e me sentindo mal por estar perdendo outros que parecem ótimos.

Pois então, graças a greve, tudo parou, os seriados não estão mais tendo novos episódios. Com isso, estou tendo a oportunidade de assistir coisas novas, e coisas novas realmente muito boas. Claro, graças a greve ficamos sem cerimônia do Globo de ouro, mas francamente, who cares? A única coisa chata foi o fato de Lost ficar com apenas 8 episódios ao invés dos 16 previstos.

Aqui uma listinha dos seriados que estou assistindo ou já assisti durante essa greve (que coincide com minhas amadas férias da faculdade).

O primeiro seriado que eu baixei e assisti inteirinha (tem só oito episódios até agora) foi The Big Bang Theory. É hilário, finalmente uma típica sitcom boa. Eu não via isso desde os tempos de Friends. Não vou discorrer muito sobre o seriado agora porque vou fazer um post só sobre ele em breve.

big bang theory

Depois que The Big Bang Theory terminou (já estou ansiosa pelos novos episódios), resolvi terminar de assistir Californication, o seriado onde Fox Mulder interpreta um baita cachorrão. É divertidinho e impressiona pela ousadia, mas não passa disso. A interpretação do Duchovny está impecável (e isso que eu nem sei avaliar interpretações direito).

david duchovny em californication

Novamente, fiquei orfão de seriados e então resolvi assistir Rules of Engangement. Sitcom bem típico, mas dessa vez me decepcionei. Seriadinho bobinho, sem ser simpático. No segundo episódio desisti dele.

rules of engagement

Foi a vez de Pushing Daisies. Mais um seriado excelente que impressionou. E que eu falarei mais em outro post.

pushing daisies

Pra terminar esse post: viva a greve … mas tomará que ela não dure mais muiiiiiiito tempo, afinal, vai chegar a hora que vão acabar os seriados : P

10 filmes da década

Respondendo ao meme criado pelo Anderson, ai vão os meus 10 filmes da década. Como era de se esperar, ficou uma listinha bem pop, e cheia de filmes de mulher : P

Por sinal, achei bem legal fazer uma lista assim. Achei interessante ver quais foram os filmes que mais me agradaram de 2000 prá cá. Eis a lista:

Closer -> Já falei exaustivamente desse filme nesse blog de tanto que eu gosto. Aqui um dos posts. Certamente o melhor da década até agora.


O chamado -> Falei nesse post.


Old Boy -> O filme mais alternativo da lista, por assim dizer. Violento, chocante, mas bem feito, com um final surpreendente.

old boy

Efeito borboleta -> Adoro filmes com viagem no tempo, e esse trata do assunto de maneira bem original. E tem uma música ótima do Oasis no final.


O grande truque -> Filme muito bem construido. Mais um com um final que surpreende.


Os outros -> História claustrófobica com a branquelissíma Nicole Kidman.

os outros



O Diário de Bridget Jones -> Eu adoro comédias românticas inglesas.

bridget jones



Simplesmente amor -> Eu já disse que adoro comédias românticas inglesas? : P Apesar de ser um filme meio irregular, merece estar na lista. Aqui post sobre ele.


Um Grande Garoto -> É inglês, mas dessa vez não é comédia romântica. Filminho simples sobre amizade com um roteiro muito afiado. O Hugh Grant como o cara que vive sem responsabilidades está muito bom.

grande garoto



Menina de ouro -> O filme apela um pouco na carga drámatica, mas ainda assim, mereceu o seu oscar. Aqui o post.


Notem que 3 dos filmes tem o Hugh Grant. Cruzes : P


Eu podia ter colocado Amélie Poulain, As horas, Antes do pôr-do-sol, Nove rainhas, Cidade dos sonhos, que são bastante bons, mas sei lá, fui mais com a cara dos supracitados.

UPDATE: Incluiria também MeninaMá.com (no original Hardcandy, porque esse título em português é péssimo), e Juno. Sim , sou fã da Ellen Page. Só não sei o que eu retiraria pra colocar no lugar ; )

O chamado – Terror surrealista

Ontem passou na Globo o filme O chamado (e eu não assisti dessa vez porque não consigo assistir a esse filme sozinha : P) e me deu vontade de falar sobre ele.

Na minha opinião, é um dos melhores filmes de terror de todos os tempos, senão o melhor. Para início de conversa, ele trata do assunto mais assustador que pode haver em filmes feitos para dar medo: espíritos. Filmes como Pânico, Jogos mortais, etc, podem até ser assustadores, bons, mas não me assustam tanto simplesmente porque o inimigo é humano. Compre uma arma e você está protegido. Contra os espíritos dos filmes, não há o que fazer. Você morre e ponto final : P

Sem dúvida, os melhores suspenses e filmes de terror são com espíritos: Sexto sentido, O iluminado, Os outros, etc. Existem exceções, mas são realmente bem poucas.

Mas claro, ter espíritos na trama não basta. Tampouco ser de origem japonesa. Um caso clássico é o filme O grito, com Sarah Michelle Gellar. Apesar de algumas cenas bastante legais (como a da criancinha aparecendo em vários andares quando um dos personagens desce de elevador), o filme não passa de uma sucessão de sustinhos gratuitos.

Mas então, se não é a temática, nem a origem, o que afinal faz o filme O chamado tão bom (e terrivelmente assustador) ? Certamente é a forma com a trama é conduzida. Notem o estilo hitchcockiano da trama: no início do filme somos apresentados a lenda da fita, uma morte horrível acontece, morte essa no qual vemos apenas o resultado final horrível, e não ela acontecendo, o que nos deixa tensos, curiosos, amendrontados, querendo saber como aquilo poder ter sido causado. Depois o filme se transforma numa investigação. E ainda por cima com contagem regressiva: a bela personagem de Naomi Watts só tem 7 dias para desvendar o mistério e achar uma solução. A medida que passa o tempo no filme (e por tabela o tempo da Naomi Watts vai se esgotando), o suspense vai aumenta, gradualmente, sem sustinhos, apenas tensão crescente.

Mas existe outra coisa que me agrada muito nesse filme e que o diferencia dos demais: as cenas surrealistas. Na fita que os personagens assistem durante o filme, aparecem diversas cenas desconexas entre si, de imagens aparentemente simples, mas estranhas, desconfortáveis como a longa escada caindo sozinha, a cadeira girando, a moça de cabelos negros se jogando num precipício, etc. As imagens dessa fita me lembram um pouco o clima do clássico filme da década de 20 Um cão andaluz de Luis Buñuel e Salvador Dali (sim, porque além de pintar relógios molengas e elefantes com pernas de saracura, ele também fazia filmes). Pra quem não conhece, é um curta metragem mudo, no qual existem algumas cenas que lembram bastante o videozinho do filme O chamado como um olho sendo cortado por uma navalha, formigas saindo pela ferida de uma mão, etc.

olho e navalha
A clássica cena do olho e da navalha, bem no início de Um cão andaluz

Além de tudo isso, temos a assustadora Sadako (no filme original japonês, a Samara se chama Sadako e prefiro esse nome). Ela se arrastando toda torta e zenga me causa calafrios sempre que penso. Por sinal, tenho uma amiga que imita ela quase direitinho : P

mão com insetos do filme um cão andaluz
As cenas das formigas

Uma pena que a continuação do filme, O chamado 2, tenha ficado tão podre, tosca e ridícula.

O iPod touch é incrível !

Quando o iPod começou a popularizar, achava um absurdo paga MUITO mais caro por um tocador de mp3 só porque ele é mais bonitinho. Isso até o meu namorado comprar um e eu ver como era de perto: apesar dos contras como a necessidade de usar software proprietário da Apple, o iPod é realmente muito melhor do que qualquer outro player, e não era apenas um tocador com design legal.

Depois de usar um iPod, você simplesmente não consegue usar outros players sem achar uma pilha de defeitos do tipo: a clickwheel faz falta, como esse negócio é lento, que telas feias, que tela pequena, etc. Logicamente, tive que comprar o meu, branquinho de 30 GB.

Mas ai lançaram iPhone. E todo um blá blá blá em cima. Novamente achei outra bobagem. Achei uma besteira tanta falação em cima de um negócio que não tem nada de revolucionário, apenas agregou um monte de coisa que já existia num aparelho só. Nem mesmo o Steve Jobs fazendo maravilhas com ele na apresentação do produto tinha me empolgado.

Bom, não tive exatamente a chance de mexer num iPhone, mas tive a de mexer num iPod Touch, que um colega do meu trabalho comprou. Pra quem não sabe ele é exatamente igual ao iPhone, exceto pelo fato de não fazer o principal: as ligações.

Ao contrário de minhas expectativas, fiquei encantada. A tela sensível ao toque funciona magicamente bem. É pequenininho e cheio de features, praticamente um palmtop com muito mais estilo.

ipod touch

Mesmo assim não pretendo compra-lo, meu iPod classic atende a todas as minhas necessidades, mas pelo menos agora entendo todo esse auê ao redor do iPhone/iPod Touch: O negócio ao vivo impressiona mesmo.

Zettai Kareshi, da mestra Yuu Watase

O que me incomoda em colecionar mangás é que em geral, as séries são longas. Não é raro termos séries com 20 mangás. Meu problema nem é a gastação, mas sim o fato de eu não ter lugar para guardar. Eu não tenho mais espaço na minha casa. Infelizmente não tenho espaço para por uma linda estante cheia de mangás no meu quarto. Comprar e doar, ou jogar fora é inaceitável para mim, afinal, tenho sangue de colecionadora.

Essa introdução serve para dizer que ultimamente, tenho a tendência de simpatizar com mangás curtos. Só compro mangás longos quando existe algum motivo muito forte.

Pois então, fiquei sabendo que a Conrad começou a publicar Zettai Kareshi – O namorado perfeito. Mangá de apenas 6 edições de 200 páginas. Seriezinha bem shoujo, que como não tem versão em anime, era conhecida apenas pelos otakus muito antenados, apesar de ser obra da super autora Yuu Watase, criadora de sucessos como Fushigi Yuugi (já publicado pela Conrad aqui no Brasil) e Ayashi no ceres, era, definitivamente, uma aposta da Conrad.

capa de zettai kareshi edicao 01 conrad
A capa da primeira edição nacional

Mesmo sendo curtinho, de uma autora conhecida e bem shoujo do jeito que eu gosto, o mangá não tinha me chamado a atenção. Isso até eu ler uma excelente matéria da Valéria na revista especializada Neo Tokyo. Matéria que não endeusava artificialmente o seriado. Deixava bem claro seus defeitos e suas qualidades. Mostrava exatamente o que esperar dele. Sendo assim, no AnimaWeekend, além de completar minha coleção de Chobits, decidi comprar e ver qual é de Zettai Kareshi.

O que dizer? Traço belissímo, bem do jeito que eu gosto, ou seja, limpo (apesar do bastante uso de retículas), mas com cabelos e olhos bem detalhados e bonitos. Virei fã da Watase (ainda não conhecia direito seus trabalhos anteriores). Diria que a história é uma mistura de Video Girl Ai com Peach Girl. Riiko é uma adolescente japonesa que só leva foras. Depois de mais um, ela acidentalmente compra um robô em formato de homem que foi feito para ser o namorado perfeito. Ela começa a manter um relacionamento com ele, mas nisso seu melhor amigo de infância se declara, e ela deve decidir com quem ficar. Muitas situações ocorrem. Por exemplo, Night, o nome do tal robô, é configurado para gostar da guria que beijar ele. Obviamente outra guria beija ele, roubando-o de Riiko, forçando ela a roubar um beijo dele a qualquer custo, entre outras situações. O único porém ficar por conta do comportamente da Riiko, que às vezes é bastante irritante, mas mesmo assim isso não chega a comprometer a história.

Sendo só 6 edições, não somos obrigados a suportar um monte de enrolação. A história flui muito bem. Bobinho mas bastante bem feito e engraçado. Algumas piadas e situações são antológicas. Para os fãs de shoujo mangá, simplesmente imperdível.